Depois de mais de um mês insistindo por cargos nos ministérios e no segundo escalão do governo da presidenta Dilma Rousseff, parece que o PMDB pretende parar de pressionar e deixar a nova governante decidir sozinha. As informações são da edição online do jornal O Estado de S. Paulo.De acordo com a publicação, os peemedebistas perceberam que Dilma não se deixa pressionar por cargos e sabe que os partidos têm direito a eles “na divisão dos pedaços do bolo para a base aliada”. Porém, ela dará preferência a nomes técnicos para cargos como as vice-presidências dos bancos federais.
Com essa preferência, apadrinhados de legenda, como o ex-governador José Maranhão, que disputava um cargo na diretoria da Caixa Econômica Federal, ficarão de fora. Entretanto, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, já avisou que outras vagas deverão ser encontradas para os candidatos.
Depois do carnaval, acontecerá uma nova rodada de negociações para definir os novos cargos dos peemedebistas derrotados nas últimas eleições. Além do ex-governador José Maranhão, que perdeu a eleição para Ricardo Coutinho (PSB), esperam uma definição o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e os ex-governadores Iris Rezende (Goiás) e Orlando Pessutti (Paraná). Porém, a cúpula não terá contato direto com a presidenta, que prefere que o mediador seja o seu vice, Michel Temer.
Jornal O Estado de São Paulo
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