segunda-feira, 5 de maio de 2014

Os 10 casos de desaparecimentos de crianças que marcaram a história



Foto: AP
Amanda Berry, de 16 anos, Georgina de Jesus, de 14, e Michelle Knight, de 21, desapareceram nas primeiras décadas dos anos 2000, na cidade de Cleveland, em Ohio, EUA. As três jovens foram mantidas em cativeiro por Ariel Castro e libertadas apenas em 2013. Durante os anos em que permaneceram reféns, jovens sofreram espancamentos e estupros, que resultaram no nascimento de uma menina de Berry e vários abortos de Knight.

A libertação só veio após Berry, então com 26 anos, gritar por ajuda, durante um descuido de Castro, que esqueceu uma das portas internas da casa destrancada ao sair de casa. As mulheres e a filha de Berry, então com 6 anos, foram resgatadas por vizinhos. Castro foi preso e condenado em 1º de agosto de 2013 à prisão perpétua, mas se suicidou três meses depois, em sua cela no centro de reabilitação Correcional de Orient, em Ohio.

Foto: Reprodução/YouTube
Megan Kanka tinha apenas 7 anos quando desapareceu ao voltar para casa após um passeio de bicicleta em seu próprio bairro, em Nova Jersey, na década de 1990. Megan foi sequestrada, estuprada e assassinada por um agressor sexual que vivia do outro lado da rua.

Ela foi imortalizada pela Megan’s Law, ou Lei da Megan, que prevê que pessoas condenadas por crimes sexuais contra crianças notifiquem a polícia local de qualquer mudança de endereço ou de emprego após a liberação da custódia. A fundação Megan Nicole Kanka, que tem como objetivo prevenir crimes contra crianças, foi criada após o desaparecimento de Megan.

Foto: Reprodução/Twitter
O desaparecimento de Etan Patz, em 25 de maio de 1979, deixou a cidade de Nova York perplexa, em uma época em que o sumiço de crianças recebia pouca atenção dos políticos e da mídia. O menino, de seis anos, desapareceu quando caminhava até o ponto para pegar o ônibus escolar, em Manhattan.

Sua foto passou a estampar caixas de leite em uma campanha a favor do seu reaparecimento, e o dia 25 de maio foi declarado o Dia Nacional da Criança Perdida. Seu corpo nunca foi encontrado. Um homem chamado Pedro Hernandez confessou ter estrangulado Etan em 2012. Ele foi julgado e considerado culpado em novembro do mesmo ano.


Foto: Reprodução/Wikipedia
Virginia Dare foi a primeira criança de pais ingleses a nascer no Novo Mundo. Logo após o seu nascimento, em 1587, a menina se tornou a garota propaganda do colonialismo americano. Sua família fazia parte dos 120 ingleses e inglesas que se estabeleceram na Ilha de Roanoke, no litoral do que é hoje a Carolina do Norte.

Seu avô e governador da colônia viajou para a Inglaterra logo após o seu nascimento e, quando finalmente voltou da viagem três anos mais tarde, não achou nenhum sinal seu ou dos outros colonos. Tudo o que restou foi uma única pista: a palavra “Croatan” esculpida no assentamento, o que levou muitos a acreditar que a tribo croatan native raptou ou assassinou todos os colonos. Desde então, a Ilha de Roanoke passou a ser conhecida como Lost Colony, ou a Colônia Perdida.

Virginia Dare tornou-se uma figura proeminente na mitologia e no folclore americano, tendo sido personagem de livros, poemas, canções, histórias em quadrinhos, programas de televisão e filmes. Muitos lugares na Carolina do Norte e em outras partes do sul dos Estados Unidos foram batizados em homenagem a ela.

Foto: AP
O filho de 20 meses do famoso aviador Charles Lindbergh desapareceu em 1° de maio de 1932. No berço da criança, havia sido deixado um recado: “Tenha US$ 50 mil prontos, em dois pacotes. Em quatro dias informaremos o senhor para pagar o resgate. Advertimos que o senhor não torne o caso público ou notifique a polícia”.

A família pagou o resgate, mas a criança nunca foi devolvida. A caçada continuou e, 72 dias depois, o corpo de em decomposição de Charles Augustus Lindbergh Jr. foi descoberto próximo aos vales perto da casa da família, em Hopewell, Nova Jersey. O menino havia sido espancado até a morte. Dois anos mais tarde, a polícia rastreou o dinheiro, que estava na posse do carpinteiro alemão Bruno Hauptmann. O homem foi acusado e condenado à pena de morte.

Até o dia de sua eletrocussão, jurou ser inocente. A tragédia inspirou o Congresso a passar a Lei Federal de Sequestro, também conhecida como a Lei Lindbergh, que prevê a intervenção de autoridades federais e a perseguição de sequestradores que atravessam fronteiras estaduais com suas vítimas.

Foto: Reprodução/Twitter
O desaparecimento dos irmãos Beaumont na praia Glenelg, em 1996, deu início a maior investigação que a Austrália já viu e marcou para sempre a história criminal do país.

Jane, de 9 anos, Arnna, de 7, e Grant, de 4, decidiram ir sozinhos até à praia, que ficava a cerca de 5 minutos de sua casa. Seus pais avisaram a polícia quando o trio não voltou no horário previsto. Soube-se mais tarde que as crianças estiveram com um homem loiro na praia. Aquela foi a última vez que os irmãos Beaumont foram vistos.


Foto: Getty Images
Daniel tinha13 anos quando desapareceu em 7dezembro de 2003, enquanto esperava um ônibus em Sunshine Coast, na cidade de Queensland, Austrália, para comprar presentes de Natal para a família.

A investigação de seu desaparecimento foi uma das mais extensas na história da cidade, em grande parte pela determinação da família de Daniel, que criou a Fundação Daniel Marcombe para descobrir a verdade em torno do desaparecimento do filho. Em agosto de 2011, Brett Peter Cowan, um ex-morador de Sunshine Coast, foi acusado de assassinato de Morcombe.

Em 13 de março de 2014, Cowan foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua.

Foto: AP
Jaycee caminhava até o ponto de ônibus quando foi sequestrada em 10 de junho de 1991, na Califórnia. A menina, que tinha 11 anos na época, permaneceu desaparecida por 18 anos, vindo a ser encontrada apenas em 2009.

Soube-se mais tarde que o criminoso sexual Phillip Garrido e sua mulher, Nancy, mantiveram Jaycee prisioneira em uma área escondida atrás de sua casa. Como resultado dos sucessivos estupros que sofreu, Jaycee teve duas filhas. As meninas tinham 11 e 15 anos quando a mãe foi libertada.


Foto: Felipe Barra/ Ag. Isto É
Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, foi levado pela enfermeira Vilma Martins Costa horas após o seu nascimento de uma maternidade de Brasília em 21 de janeiro de 1986. Os pais do garoto, Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Rosalino Braule Pinto, comoveram o país durante os 16 anos em que procuraram pelo filho desaparecido.

O caso chegou ao fim em 2002, quando a neta do ex-marido da sequestradora viu uma foto de Jayro Tapajós, pai do desaparecido no site Missing Kids e notou semelhanças com Pedrinho.

Após fazer uma denúncia anônima, Vilma Martins passou a ser investigada. Um exame de DNA provou que Predinho era o filho desaparecido de Jayro e Maria. Em 23 de novembro de 2002, o jovem conheceu os pais biológicos.

Vilma Martins foi condenada em 2003 pelo sequestro de Pedrinho e de Aparecida Ribeiro da Silva, falsidade ideológica e estelionato. Ela ganhou a liberdade condicional em agosto de 2008 e passou a viver com a “filha” sequestrada, que não retomou o convívio com a família biológica.

Carlinhos nunca foi encontrado.
Foto: Reprodução/Twitter
Carlos Ramires da Costa desapareceu em 1973, no Rio de Janeiro aos 10 anos. Carlinhos foi levado de dentro de sua casa, durante uma invasão. Os criminosos deixaram um recado para os pais do menino informando o local e a data para o pagamento do resgate, mas nunca apareceram no lugar combinado.

A mãe do menino chegou a ser apontada como a principal suspeita do crime, por conta da frieza com que recebeu a notícia do desaparecimento. Com dificuldades financeiras, o pai do menino também levantou suspeitas.

Em janeiro de 1974, o assaltante Adilson Cândido da Silva se entregou à polícia alegando ser o sequestrador de Carlinhos. Ele afirmava ter jogado o corpo do mar, a pedido do pai do garoto. Testes feitos em uma ossada encontrada na Ilha do Governador, seis meses após o desaparecimento de Carlinhos, provaram que ela não era do menino desaparecido.

Quatro anos após o sequestro, uma das irmãs de Carlinhos reconheceu Sílvio Azevedo Pereira, funcionário do laboratório do pai, como sequestrador. O homem chegou a ser condenado, mas foi absolvido após seus advogados recorrerem da sentença.



Terra

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